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Mais de 3GB de memória em Ubuntu 32 bits



Um problema que alguém pode se deparar, é possuir o Ubuntu 32 bit, fazer um upgrade de memória e o sistema operacional não reconhecer mais de 3GB.

A solução para esse problema é a instalação do kernel do Ubuntu Server no Ubuntu desktop:

# apt-get update
#apt-get install linux-headers-server linux-image-server linux-server

Linux: Mais de 3gb de memória em ubuntu 32 bits

Review: Ubuntu 11.10 Oneiric Ocelot

  • Unity refinado (agora rodando sobre as bases do GNOME 3);
  • Kernel Linux 3.0;
  • Central de programas com novo visual;
  • Painel de controle do Ubuntu One;
  • Novo software incluso: Thunderbird substitui o Evolution e LightDM substitui o GDM;
  • Ferramenta de cópia de Segurança Déjà Dup.
O Ubuntu 11.10 leva o codinome Oneiric Ocelot (Ocelot = Jaguatirica; Oneiric = Relativo a sonhos. Jaguatirica dos sonhos[?])
Não é a coisinha mais fofa que você ja viu?

Refinamentos na interface Unity

O botão “Ubuntu” que ficava na barra superior foi transformado num botão da dock do Unity, que ainda fica presa na parte esquerda da tela. Segundo Mark Shuttleworth, era para manter a dock sempre perto do botão Ubuntu, mas agora acho completamente sem sentido.
Esse mesmo botão apresenta refinamentos na interface: você pode optar por manter o painel em tela cheia ou apenas parte dela. Esse mesmo painel agora conta com categorias na parte inferior: Atalhos, Aplicativos,  Arquivos e Coleção de músicas. Todas as categorias apresentam a ferramenta de pesquisa, agora com filtros que permitem refinar melhor os resultados obtidos por ela.
Aplicativos exibidos na Dashboard do Unity.
O menu do canto direto do painel superior também recebeu melhorias: agora ele apresenta algumas opções de gerenciamento do sistema. O usuário pode abrir e configurar sua impressora, monitor, abrir o gerenciador de atualizações, ver os dispositivos conectados além das tradicionais opções de bloquear tela, encerrar sessão, suspender, hibernar e desligar. Não, não existe um botão visível de reiniciar, só quando você faz alguma atualização que requer a reinicialização.

Nova Central de Programas do Ubuntu

Teve sua estréia no Ubuntu 9.10 Karmic Koala e fui evoluindo gradualmente em cada versão. Nessa nova versão do Ubuntu, a Central de programas ganhou um visual mais poderoso e fácil de usar, totalmente remodelado.
Nova Central de Programas.
Nova Central de Programas do Ubuntu

Melhorias internas e novos aplicativos

O novo Ubuntu 11.10 conta com o também novo Kernel Linux na versão 3.0 (não que essa nova versão seja significativa, o próprio time de desenvolvimento disse que estava cheio de ficar colocando muitos números na versão do kernel, então resolveram começar de novo). As bases do Unity também foram atualizadas: as bibliotecas do GNOME 2 foram atualizadas para GNOME 3, isso significa que os aplicativos dele também, como o navegador de arquivos Nautilus, por exemplo.
Novo Kernel + Instalação do Driver proprietário da ATI
A suite padrão de escritório foi modificada: Se você usar o português brasileiro como idioma padrão vai ficar (in)feliz em saber que o Ubuntu vai instalar o BrOffice como suite de escritório. É claro que você pode desinstalar e colocar qualquer outra suite de escritório que queira, nada te impede de fazer isso.
Dentre as outras modificações existentes é que o cliente de email Evolution foi substituído pelo Thunderbird, cliente de email da Mozilla. E falando em Mozilla, o Firefox continua como navegador padrão do Ubuntu 11.10 e vem na versão 7, mas você também pode instalar o Chromium (basicamente, um Google Chrome sem a marca do Google) ou qualquer outro navegador compatível. Também pode dizer adeus ao editor de vídeo PiTiVi, ele foi tirado do CD por baixa receptividade dos usuários e agora está disponível apenas em DVD (ou nos repositórios).
Nautilus

Software de controle do Ubuntu One e Déjà Dup backup

Para quem não sabe, o Ubuntu possui um serviço próprio de computação nas nuvens, o Ubuntu One. Nele você pode salvar seus arquivos e sincronizar com outros computadores e aparelhos portáteis e servir como forma de backup e compartilhamento de arquivos de forma bem simples e prática. Ubuntu One, além do software de sincronização para Windows, agora tem um painel de configuração simplificado que permite total controle da sua conta Ubuntu One, dispositivos conectados e pastas a serem sincronizadas. Tudo num software simples, objetivo e prático.
Menu do Ubuntu One
O Déjà Dup backup é um programa de cópia de segurança. Ele move suas configurações e arquivos para a sua conta no Ubuntu One (ou tranferir via SSH, FTP ou conta da Amazon S3). Você pode posteriormente restaurar seus arquivos e configurações em outro computador com o Ubuntu One, ou acessá-los a qualquer momento na página do Ubuntu One.
Ubuntu One e Deja Dup

Considerações finais

Fácil de usar, simplificado, autossuficiente e completo. É só instalar e usar! Todos os serviços incluidos nele servem para manter o sistema muito prático para qualquer usuário doméstico que ultilize seus serviços. É praticamente um mordomo digital, só falta servir café.
Se você quiser uma alternativa segura, fácil, potente e prática de usar no seu computador, tente o Ubuntu! Não vai se arrepender se souber usar corretamente. Existe uma comunidade inteira de usuários na internet pronta para ajudar em seus problemas, afinal, o Ubuntu é a distribuição mais usada no mundo.

Você está preparado para o Chrome OS?

A menos que você tenha passado os últimos dois anos em coma, é bem provável que você já tenha ouvido falar no Chrome OS, o sistema operacional baseado na nuvem do Google.
Há anos que todo mundo espera que a gigante das buscas lance o próprio sistema operacional. Demorou um pouco mas ele veio, porém não exatamente como a maioria queria.
Pareço o Genius mas não sou!
Quanto do seu tempo no computador você passa na Internet? Hoje em dia é possível dizer que as pessoas passam 90% do seu tempo online, quando não mais. É bem provável que se você não tiver acesso a internet sequer tenha vontade de ligar o seu computador, afinal provavelmente não haverá nada de interessante nele pra fazer a não ser jogar paciência, campo minado e trocar o papel de parede (a menos que você use o Windows 7 Starter, senão fique com os joguinhos).
Pois foi pensando exatamente nisso que o Google resolveu lançar um sistema operacional inteiramente baseado na nuvem, feito para pessoas que passam 99% ou mais do seu tempo online. É uma aposta ousada, porém bastante inovadora e com certeza aponta a realidade do mundo nos próximos anos.

O que é isso afinal?

O Chorme OS nada mais é do que o Google Chrome que você já conhece, rodando sob um kernel Linux. Só. É o kernel e o Google Chrome. Sem aplicativos instalados, sem sistemas operacionais, jogos. Ou quase isso. Antes de lançar o Chrome OS a empresa já pensou em como as pessoas fariam suas tarefas. Navegar na internet ocupa grande parte do nosso tempo, mas muita gente ainda precisa do computador para outras tarefas, como redigir textos, editar imagens, ouvir música e até jogar para se distrair. E o sistema tem praticamente tudo isso. É um computador onde a única coisa que se pode fazer é acessar a internet.

Mas e como funciona esse negócio?

Bom, ao ligar o Chromebook (como os notebooks que rodam o sistema ficaram conhecidos) a primeira tela vai pedir para você configurar seu trackpad e pedir para se conectar a sua conta Google. Se você tem aplicativos e favoritos sincronizados no seu Google Chrome, eles também estarão lá no Chrome OS. Como o sistema não é nada além da web, praticamente não existe curva de aprendizado, afinal usar a internet é o que a gente mais faz no nosso dia a dia. Os Chromebooks vem com wi-fi e alguns são vendidos com 3G, o que é bastante útil já que você precisa quase que obrigatoriamente de uma conexão com a internet pra usá-lo. Quase, porque surgem cada vez mais aplicativos offline para o sistema.
A velocidade é impressionante. O boot se dá em aproximadamente dez segundos e você já pode sair navegando. Nada de esperar aplicativos carregarem em segundo plano ou avisos de atualizações. É ligar e sair navegando. Mais prático que isso só dois disso.

E jogos? Quero jogos, cara!

Bom, por ser um sistema totalmente baseado na nuvem, só os jogos via browser estão disponívels. Não espere jogar nada além disso. Você provavelmente conhece jogos como Angry Birds, Bouncy Mouse, e todos os outros joguinhos bestas que você roda direto do navegador ou do celular. É isso que está disponível para o Chrome OS. O propósito do sistema é ter uma máquina rápida, portátil, com grande autonomia de bateria e que você pode usar para pequenos trabalhos, ler e escrever emais e, basicamente, navegar na internet. Se a sua intenção são os jogos, passe longe do Chrome OS. Numa comparação estúpida eu diria que os Chromebooks são os celulares de mesa (ok, esses são os tablets, mas vocês entenderam a essência).

Isso não serve pra mim! Não serve pra ninguém!

Não é bem assim. O Chrome OS não foi pensado exatamente para usuários domésticos. É mais para aquele executivo que viaja bastante e passa metade do seu tempo em aviões lendo e respondendo emails, ou que precisa acessar urgente a internet na Starbucks, ou praquele pessoal que já largou a vida de gamer e sua única diversão é acessar sites de entretenimento adulto por ai, jogar Mafia Wars e The Sims Social no Facebook e reclamar no Twitter (se viu aqui né? Eu também).

E os meus arquivos?

O sistema traz um file manager mas não possui HD. Ele vem com um SSD de 16 GB. Nada impede que você trabalhe com um pendrive, mas não espere armazenar nada em disco num sistema que é baseado na nuvem. A idéia é sincronizar arquivos como fazemos hoje no Dropbox e futuramente no Google Drive. Por ser um sistema da Google é natural que você use os produtos da empresa, como o Google Docs como suíte de escritório e o Picasa para manipular fotos, além do novo Google Music Beta para ouvir suas músicas. Provavelmente nada diferente do que você já faz hoje. Claro que isso são apenas sugestões. Você pode usar qualquer serviço de qualquer empresa, desde que na nuvem.

Tô com o pé atrás. É seguro?

Aí é uma questão de ponto de vista. Se você já confia seus emails ao Gmail, seus documentos ao Docs e suas fotos ao Picasa ou Flickr, não tem com o que se preocupar. Você já está 90% adaptado ao Google Chrome OS. Caso você perca o computador, por qualquer motivo que seja, seus arquivos estarão a salvo nos servidores da empresa. Agora mesmo enquanto escrevia o texto no Google Docs o sistema travou e fechou todas as abas. Restaurei e o meu texto estava lá exatamente de onde eu havia parado. Particularmente achei mais seguro do que se estivesse escrevendo no MS Office. Já perdi as contas de quantas planilhas eu perdi no Excel por queda de energia e por não ter o costume de salvar os documentos a cada segundo. E não, o Excel não recuperou. Também está menos suscetível a ataque de vírus e lentidão, mas você precisa confiar seus dados e arquivos a empresas como o Google (que de bonzinho só tem a cara).

E você recomenda?

O Chrome OS não pode ser visto como um substituto de um sistema operacional completo, com o Windows, Linux ou Mac OS X. Por outro lado ele atende muito bem uma parcela de usuários que já utilizam do computador apenas para navegar na internet. Um engenheiro ou designer não poderiam usar o Chromebook para trabalhar, já que dependem de softwares específicos que obviamente não vão rodar no Chrome OS, enquanto um jornalista e um advogado provavelmente se adaptariam com certa facilidade, já que não precisam de muito mais que um processador de textos e acesso a emails. Também pode ser muito indicado para pessoas mais velhas, que utilizam o computador apenas para entrar na internet e falar com amigos e família. Minha mãe, por exemplo, não sabe usar o computador pra nada a não ser abrir o navegador e acessar o Facebook. Pra ela um Chromebook seria perfeito, uma vez que ela não teria que se preocupar com atualizações, virus, e aplicativos que ela nunca vai usar na vida.
Eu estou esperando ansiosamente a chegada dos Chromebooks por aqui. Certamente vou adquirir um. Mas podemos esperar por preços salgados. Atualmente o Samsung Series 5 sai por $499.99 na Amazon. Só corrigindo esse valor para o Real poderíamos esperar algo próximo dos R$1.000, jogando os impostos é bem provável que por aqui ele saia o mesmo preço ou até mais caro que um notebook de entrada. Considerando preço e tamanho acabaria saindo mais em conta comprar um netbook. Mas também podemos esperar que as operadoras de celular vendam os aparelhos com planos de dados e aquele contrato de fidelidade camarada, baixando um pouco o preço, porém cobrando assinatura mensal como já ocorre na terra do Tio Sam e na Europa. É esperar pra ver e pra comprar.

Heptacampeão: Ubuntu ganha o título de Melhor Distribuição Linux pela sétima vez consecutiva

Linux for a Human Beings, ou Linux para Seres Humanos, em bom português. Este é o lema do Ubuntu, distribuição Linux mais bem sucedida nos desktops. Mantido pela Canonical, para muitos foi o primeiro contato que tiveram com o mundo do software livre, e para outros serviu para desmistificar o sistema operacional como um todo, tornando o seu uso bastante amigável para qualquer pessoa.
Em outubro passado foi lançado a versão 11.10 do sistema, Oneiric Ocelot, e mesmo sendo alvo de muitas críticas e ver o crescimento de outras distros amigáveis, como o Linux Mint, ele recebeu pela sétima vez (!) consecutiva o prêmio de Melhor Distribuição Linux do ano, pela revista digital Linux Journal. O períodico faz essa premiação anual para destacar os principais lançamentos do ano de acordo com a sua qualidade e aceitação do público.
Além de melhor distro, o Ubuntu também recebeu o prêmio de Melhor Distribuição para Netbooks, com o Ubuntu Netbook Remix. Nas demais categorias, que ao todo somam 30, o ambiente gráfico GNOME 3 levou o prêmio de Melhor Produto do Ano, devido às suas recentes mudanças. Se o Firefox está passando por maus bocados no mundo Windows, no Linux ele está sendo premiado como o Melhor Navegador do Ano, bem como o cliente de e-mail da Mozilla, o Thunderbird que foi o vencedor na sua categoria.
Ubuntu 11.10
Ubuntu 11.10 – Melhor Distribuição de 2011
Na categoria de mensageiros instantâneos, o Pidgin venceu com folga seus concorrentes, muitos deles bons, como o aMSN. A suítes de escritórios LibreOffice levou a estatueta em sua respectiva categoria, por estar em franco crescimento, mesmo com as críticas recebidas. E no campo de editores de imagens o GIMP segue absoluto sendo o “Photoshop do Linux“. Ainda no campo dos editores, o Audacity recebeu o prêmio de Melhor Editor de Áudio.
Já que falamos em Áudio, o título de Melhor Player de Áudio foi para o Amarok, que superou até mesmo bons softwares como o VLC. Este último não ficou apenas chupando dedo, ganhou o prêmio de Melhor Player de Mídias. O Dropbox venceu a disputa com o Ubuntu One e levou o título de Melhor Hospedagem de Dados na Nuvem. Estes foram apenas alguns vencedores, para conferir todos eles em detalhes, basta acessar esta página. E você, caro leitor, gostou das premiações? Ou teria alguma indicação melhor? Dê a sua opinião.

Linux Mint | Derivado do Ubuntu


O LinuxMint é uma derivação do Ubuntu, que tem como objetivo ser um sistema mais "pronto para usar", com codecs e plugins pré-instalados e um visual mais atraente. A versão principal é baseada no GNOME, seguindo o padrão ditado pelo Ubuntu, mas existem também versões alternativas, incluindo uma baseada no XFCE e outra com o KDE. Está disponível também uma versão "Universal" em DVD, que não inclui plugins e aplicativos proprietários, mas em compensação inclui os pacotes de tradução para diversas linguagens.

Embora em essência ele continue sendo uma instalação do Ubuntu, onde você pode aplicar todas as dicas que vimos até aqui, as modificações no visual fazem com que à primeira vista o sistema pareça bastante diferente. Um bom exemplo é o uso do SLAB (o menu iniciar modificado, introduzido pelo OpenSUSE) no lugar do iniciar padrão do GNOME, que é combinado com um tema visual bastante modificado em relação ao tema padrão do Ubuntu.

Esse conjunto de modificações faz com que o sistema seja mais agradável de usar do que uma instalação padrão do Ubuntu, o que explica a popularidade. O Linux Mint chegou a ocupar a segunda posição no rank de popularidade do DistroWatch, perdendo apenas para o próprio Ubuntu.

O Mint não inclui os pacotes de tradução para o português e nem apresenta a tela de seleção de linguagem no início do boot, inicializando em Inglês por default. Entretanto, ele herda todos os pacotes de tradução do Ubuntu e utiliza o mesmo instalador, o que permite que você simplesmente altere a linguagem na primeira tela da instalação. Assim como no caso do Ubuntu, o instalador tenta baixar os pacotes de tradução para o OpenOffice e outros aplicativos no final da instalação, desde que exista uma conexão disponível.

Caso você queira alterar a linguagem ao rodar a partir do próprio live-CD (sem precisar primeiro instalar), acesse o "Menu > Administration > Language Support" e marque o "Portuguese", deixando que ele baixe e instale os pacotes usando o ramdisk. Para que a alteração entre em vigor, altere a linguagem padrão do sistema (ainda dentro do Language Support), faça logout (usando o "Menu > Logout > Switch User") e, de volta à tela de login, clique no "Language > Portugueses (Brazilian)" para alterar a linguagem e finalmente ver o sistema em português. Uma observação é que, no LinuxMint o login padrão do sistema ao rodar a partir do live-CD é "mint" e não "ubuntu". Basta se logar com ele, deixando a senha em branco.

Site Oficialwww.linuxmint.com
Matéria em: Informativo Linux

As 10 principais diferenças entre o Windows e o Linux

É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows. Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival. Porém, poucas são aquelas realmente tiram as dúvidas dos usuários.
Windows ou Linux?
Windows ou Linux?
Este artigo do TechRepublic aponta as 10 principais diferenças entre o Windows e o Linux, sem ataques ou flames desnecessários. O Guia do PC obteve autorização da editora do TechRepublic, Jody Gilbert, para esta tradução livre.
Artigo publicado originalmente em 14 de setembro de 2008 e atualizado em 4 de maio de 2011.

1. Acesso completo x Sem acesso

Provavelmente, a maior diferença entre o Windows e o Linux, é que no Linux você tem acesso completo ao código fonte. Isso ocorre porque o Linux está sob a GNU Public License (GPL), e todos os usuários, de todos os tipos, podem acessar (e alterar) o código do kernel do sistema. Você quer fazer o mesmo com o Windows? Boa sorte. A menos que você faça parte de um seleto grupo de pessoas, você nunca irá botar os olhos no código-fonte do sistema operacional da Microsoft.

2. Liberdade de licença x Restrições de licença

GNU, licença do kernel Linux
GNU, licença do kernel Linux
Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre para modificar, lançar novamente e até vender os aplicativos que você usa (desde que mantenha o código fonte disponível). Além disso, com a GPL, você pode baixar uma simples cópia de uma distribuição Linux e instalar em quantas máquinas você queira. Com a licença Microsoft, você não pode fazer nenhum dos dois e é obrigado a usar apenas o número de licenças compradas. Se comprou 10 licenças do Windows para sua empresa, por exemplo, só pode instalar o Windows legalmente em 10 máquinas. Se instalar em mais de 10 máquinas, estará descumprindo o contrato aceito no momento da instalação do sistema operacional.

3. Suporte online comunitário x Suporte via help-desk pago

AjudaIsso pode até ser um empecilho para que empresas usem o pinguim, mas, com o Linux, você tem suporte de um grande número de fóruns e sites de ajuda (como o Guia do PC Respostas), busca online e uma gama de sites dedicados sobre o assunto. E, claro, é possível comprar contratos de suporte com algumas grandes companhias de Linux, como a Novell e a Red Hat.
No entanto, se você quer suporte gratuito no Linux, não pode ter pressa. Isso porque, quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo, é possível que espere 10 minutos para que seja respondido, como também pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca ser respondido. Mas, geralmente, os principais problemas no Linux são documentados e, as chances de você conseguir uma resposta rápida é grande.
Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de usuários Windows em fóruns que abordam o sistema, e pode contatar o suporte da Microsoft também. De muitas pessoas que contrataram o suporte pago do Linux, ou o suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer qual fica mais satisfeita.

4. Suporte completo de hardware x Suporte parcial

HardwareUm problema que aos poucos está sendo sanado, é o suporte a hardware. Anos atrás, se você pretendia instalar Linux, você teria que escolher a dedo todo o equipamento do seu computador, ou não teria uma instalação 100% funcional. Hoje esta teoria caiu por terra. Você pode pegar tanto um PC ou laptop (ou até mesmo um Mac) e a maioria das distribuições instaladas terão muitas chances de funcionar 100%. Claro, ainda existem algumas exceções, mas elas são cada vez mais raras.
Com o Windows, você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na caça a drivers que você não possua o CD de instalação. Você então pode descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração provavelmente vai funcionar no máximo de sua capacidade.

5. Linha de comando x Sem linha de comando

Prompt de comandoNão importa onde a evolução do Linux chegue, ou quão fantástico o ambiente desktop possa se tornar, a linha de comando será sempre uma ferramenta imprescindível para propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina com Linux sem a linha de comando. Entretanto, para o usuário final, já é algo bastante próximo da realidade. Você pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como você faz no Windows. E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, não terá utilidade nenhuma, já que praticamente todas as configurações do Windows são feitas pelo ambiente gráfico.

6. Instalação centralizada de aplicativos x Instalação descentralizada

SoftwareCom qualquer distribuição Linux atual, você tem um local onde é possível procurar, adicionar ou remover softwares. São os gerenciadores de pacotes, como o Synaptic. Com ele, você pode abrir uma única ferramenta, procurar por uma aplicação (ou um grupo de aplicações) e instalar sem fazer qualquer busca na internet. Mesmo assim, é importante lembrar que softwares sem pacotes pré-compilados existem, e complicam muito a vida do usuário iniciante.
O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber onde encontrar o software que você pretende instalar, baixar o software (ou colocar o CD no drive), e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estavamos certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado – na maioria das vezes.

7. Flexibilidade x Rigidez

É comum compararmos Linux e Windows a outros hábitos do cotidiano. Carros e motos, casas e apartamentos… mas vamos tentar nos ater ao desktop em si. A não ser que você pretenda pagar para instalar um aplicativo de terceiros, para alterar a aparência, por exemplo, no Windows você terá que se contentar com o que a Microsoft decidiu que é bom pra você (ou modificar arquivos do sistema, o que, pelo menos em teoria, é proibido pela licença). No Linux, você pode confortavelmente fazer seu desktop ter o “look and feel” que é a sua cara. Você pode ter exatamente o que você quer. Desde um ambiente gráfico simples, como o Fluxbox, até uma experiência 3D completa com o Compiz.

8. Fanboys x Corporativismo

Quisemos adicionar esse tópico pois mesmo o Linux tendo atingido um nível superior ao de projeto escolar, os usuários tendem a ser fanáticos que apelam para os mais diversos tipos de medidas para fazer você escolher o Linux e não o Windows. Muitos dos ditos fanboys ainda tentam recrutar novos para o bando, e isso é realmente muito ruim. Muitos acham que isso não é profissional. Mas por que algo que é digno de um trabalho de grandes empresas precisa de “animadores de torcida”? O programa não deveria fazer sucesso sozinho? O problema é que com a natureza livre do Linux ele tende a ter uma diferença de marketing em relação ao milionário orçamento da Microsoft. Por isso existe a necessidade de se ter mihares de fãs ao redor do mundo para espalhar o sistema. E o boca-boca é o melhor amigo do Linux.
Entrada frontal do campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos.
Entrada frontal do campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos.
Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser prejudicada pelos fanboys do sistema. Mas preferimos discordar. Outra companhia, graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do mesmo problema, e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isto. O Windows não tem estes mesmos fãs.

9. Montagem automática de mídia removível x Montagem não-automática

Está fresco na memória os velhos tempos que tínhamos de montar o disquete para usá-lo e desmontar para removê-lo. Pois bem, isso está prestes a chegar ao fim – mas não completamente. Uma questão freqüente de novos usuários Linux é o modo como a mídia removível é usada. A idéia de ter que “montar” manualmente uma unidade de CD para acessar seu conteúdo é totalmente estranha para novos usuários. Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para usá-la ajudaria salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra pessoa. Pense nisso: Em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm evoluído ao ponto em que no Linux, subsistemas são criados e configurados de forma que você pode utilizar um dispositivo removível da mesma forma que utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o arquivo /etc/fstab, não é mesmo?

10. Run levels multi-camadas x Run level único

DesktopO Linux possui habilidade de funcionar em diferentes run levels. Com isso, dá para usar o Linux pela linha de comando (run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim, se algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode logar como superusuário (root) pela linha de comando e assim resolver o problema.
Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro – e então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a maquina em questão seja um servidor Web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a maquina no run level 5. Entretanto, em certos momentos você talvez precise da interface gráfica para administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando). Graças ao comando startx a partir da linha de comando no run level 3, você terá acesso a interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.

E se o sistema operacional mais usado fosse o Linux?

 
Eu compreendo o indivíduo que declarou ter problemas em passar do Windows para o Linux

Senti o mesmo ao experimentar o Windows. Decidi experimentá-lo, depois de alguns amigos que o usam a toda a hora me dizerem que era ótimo.

Fui até ao site da Microsoft para baixá-lo mas não estava lá disponível.

Fiquei frustrado porque não consegui descobrir como se baixava o mesmo. Por fim tive que perguntar a um amigo e ele disse-me que tinha de o comprar.

Fui até o  carro, fui até à Staples e pedi a um dos vendedores uma cópia do Windows. Ele perguntou-me qual, eu disse-lhe: “Quero a mais completa, por favor” e ele respondeu: “São 599, por favor…”. Soltei um palavrão e voltei para casa de mãos abanando.

Um dos meus amigos deu-me uma cópia do Windows XP mas disse-me para não dizer nada a ninguém. Achei estranho porque faço sempre cópias do Linux para qualquer pessoa que me peça e digo sempre para passar essa cópia a qualquer outra pessoa que esteja interessada, uma vez que já precisem dela.

De qualquer forma coloquei o CD no leitor e esperei que iniciasse o sistema do “Live CD”. Não funcionou. A única coisa que fazia era perguntar-me se o queria instalar. Telefonei para um dos meus amigos, para saber se estava a fazer alguma asneira, mas ele disse-me: “O XP não roda o sistema diretamente do CD”.

Decidi, então, instalá-lo. Segui as instruções que apareciam na tela mas comecei a ficar nervoso porque não perguntou nada sobre os outros sistemas operacionais. Quando instalei o Linux, ele reconheceu que tinha outros sistemas operacionais na máquina e perguntou-me se queria criar uma nova partição e instalar o Linux lá. Voltei a ligar para o meu amigo e ele
disse-me que o Windows elimina qualquer outro sistema operacional que encontra, ao instalar-se.

Fiz uma cópia de segurança das minhas coisas e joguei-me de cabeça na instalação. A instalação foi bastante simples, tirando a parte em que tive que escrever umas letras e um código. Tive de ligar outra vez para o meu amigo mas ele ficou chateado e veio escrever ele próprio o código. Voltou a dizer-me para não dizer nada a ninguém (!!!).Depois de reiniciar o
computador, dei corrida de olhos pelo sistema.

Fiquei chocado quando me deixou mudar as configurações do sistema sem pedir o acesso de root. 

O meu amigo começou a ficar um bocado irritado quando liguei outra vez para ele, mas acabou por aparecer em minha casa. Disse-me que o acesso de root era dado logo na inicialização. Tratei logo de fazer outra conta de usuário normal e passei a usá-la.

Comecei a ficar confuso quando tentei fazer mudanças e o sistema, ao invés de pedir acesso de root, disse-me que tinha que fechar a sessão de utilizador normal e abrir uma sessão como administrador. Comecei, então, a perceber porque é que tantas pessoas entram sempre como root e tive um arrepio na espinha.

Bom, mas já era hora de trabalhar. Fui ao menu “Iniciar -> Programas”, para abrir uma planilha que eu precisava terminar, mas não consegui encontrar a aplicação de planilhas. O meu amigo disse-me que o Windows não trazia nenhuma aplicação dessas e que eu teria que a baixar da Internet. “Oh…”, pensei, “uma distribuição básica”. Fui ao “Adicionar/Remover Programas” do painel de controle (tal como no Linux), mas não havia lá programas para adicionar. Apenas deixava remover os programas. Não consegui encontrar o botão para adicionar
aplicações. O meu amigo disse-me que eu tinha que procurar as aplicações por minha conta. 

Depois de muita pesquisa no Google, lá encontrei, descarreguei e instalei o OpenOffice.org.
Para dizer a verdade, diverti-me à brava com o Windows. Não entendi muito da terminologia… porque é que há um drive A, depois um C… onde é que está o drive B? Achei a distribuição demasiado básica, não inclui nenhuma aplicação que seja verdadeiramente de produtividade e torna-se muito confuso procurá-la. O meu amigo disse-me que eu precisava de software anti-vírus e anti-spyware, mas o Windows não vinha com nada disso.

Achei-o difícil, confuso e demasiado trabalhoso para mim. Pode ser bom para uma pessoa que seja do tipo técnico, como o meu amigo, mas eu fico-me pelo Linux, obrigado.